
No Brasil temos uma luta no campo e em todas as áreas da vida da população. Empresas globais impedem o crescimento de empreendedores lançando-os na informalidade.
O Comercio Justo parece ser um modelo de princípios a ser implantado nas nossas relações comerciais, a partir da consciência do consumidor.
Com estas praticas, ira aumentar a competitividade de outros produtores, seja no campo na indústria. Os princípios norteadores farão com que o mercado interno deixe de ser excludente.
Bem, precisamos com isto, exigir que empresas, principalmente de origem européia sejam as grandes incentivadoras deste comercio no Brasil, pois esta realidade é premente a muito tempo em seus paises.
Entendo que deveríamos exigir e com a força do nosso poder de consumidor podemos iniciar pelas grandes redes de supermercados, dando preferência aos que praticam este modelo.
Vejam vocês, na França, as vendas a título de comércio justo aumentaram cerca de 30% ao ano”, segundo Julio Maisonhaute, coordenadora da Plataforme pour lê commerce equitable (Plataforma para o comércio eqüitativo), que reúne 39 organizações.
O comércio justo moderno começou com o café da América Latina, um produto básico que continua sendo o mais vendido, mas há novos bens que são responsáveis pelo boom.
Porém, muitos deles são bastante polêmicos. Os últimos avanços na variedade de mercadorias justas contribuíram para a expansão do setor, disse Nicolas Messio, diretor-geral da Alter Mundi, cadeia parisiense de lojas dedicadas a este tipo de produto.
“Lançamos uma coleção prêt-à-porter para jovens, que agora representa cerca de dois mil produtos em nossa rede”, afirmou Messio. “Após vários escândalos pela exploração de trabalhadores em fábricas de grandes corporações do setor da moda, as pessoas ficaram mais sensíveis à questão das condições de trabalho dos que elaboram sua roupa”, acrescentou. “mas, continuam querendo comprar tênis e camisetas da moda criadas por jovens modelistas conscientes”, ressaltou.
A maior consciência social que existe no mundo da moda é a responsável pelo auge do comércio do algodão “justo” procedente da África ocidental, região historicamente atrasada em relação à América Latina e Ásia. Também aumentou o comércio justo de produtos como artesanatos e café africanos nos últimos anos.
O comércio justo não só amplia a variedade de produtos oferecidos como, também, muda a própria essência do negocio. Os principais supermercados e cadeias de venda direta deveriam cada vez terem produtos qualificados de “éticos.
O que se vê e ainda muito pouco, são os produtos orgânicos em alguns supermercados.
O comércio justo nos supermercados é uma contradição em si mesmo,
Do ponto de vista estrutural, as grandes redes de distribuição visam maximizar os lucros e minimizar os custos. Isso atenta contra o objetivo de conseguir um preço justo, e salários decentes, para o trabalho de pequenos produtores.
É só o começo. Vamos nos posicionar a respeito.